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CAZUZINHA BEZERRA
sexta-feira, 21 de junho de 2013
terça-feira, 18 de junho de 2013
História da Festa Junina e tradições
Origem da Festa Junina
Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira
explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês
de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países
católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João.
No princípio, a festa era chamada de Joanina.
De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o
Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial
(época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).
Nesta época, havia uma grande influência de elementos
culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França
veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e
que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a
tradição de soltar fogos de artifício veio da China,
região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a
fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de
fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.
Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo,
misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas,
afro-brasileiros e
imigrantes
europeus) nas diversas regiões do país, tomando características
particulares em cada uma delas.
Festas Juninas no Nordeste
Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região
Nordeste
as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento
de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São
Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca
é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para
agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a
agricultura.
Além de alegrar o povo da região, as festas representam um
importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades
nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes
aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria
dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum
encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que
chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas.
Comidas típicas
Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte
dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são
feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz,
pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos.
Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais.
Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais.
Tradições
As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é
marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança
de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada
vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em
função dos riscos de incêndio que representam.
No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros.
Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão
passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas
uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas
pelos festeiros.
Já na região Sudeste são tradicionais a realização de
quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas,
colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas
típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha,
geralmente ocorre durante toda a quermesse.
Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns
as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13
de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo
Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado
junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta.
As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste
pão.
http://www.suapesquisa.com/musicacultura/historia_festa_junina.htm
quinta-feira, 9 de maio de 2013
terça-feira, 23 de abril de 2013
História do Brasil - Tiradentes
No dia 21
de abril comemora-se o dia de Tiradentes. Joaquim José da Silva
Xavier, nasceu na Fazenda do Pombal, entre São José
(hoje Tiradentes) e São João Del Rei em Minas Gerais, no
ano de 1746, tornou-se o mártir da Inconfidência Mineira.
Tiradentes ficou órfão de mãe aos
nove anos de idade, perdeu o pai aos onze anos, e foi criado pelo
padrinho na cidade de Vila Rica, hoje conhecida como Ouro Preto.
O apelido de Tiradentes veio da
profissão de dentista que exercera com muita responsabilidade, mas o
ofício que mais lhe promoveu foi o de soldado, integrante do
movimento da Inconfidência Mineira - que o levou à morte em praça
pública, por enforcamento e esquartejamento.
A Inconfidência Mineira foi um
abalo causado pela busca da libertação do Brasil diante da
monarquia portuguesa, ocorrendo por longos anos, no final do século
XVIII.
Na cidade de Vila Rica e nas
proximidades da mesma eram extraídos ouro e pedras preciosas. Os
portugueses se apossavam dessas matérias-primas e as comercializavam
pelos países europeus, fazendo fortuna à custa das riquezas de
nosso país, ou seja, o Brasil era grandemente explorado por essa
nação.
O reinado de Portugal no Brasil
cobrava impostos caríssimos (o quinto) e a população decidiu se
libertar das imposições advindas do governo português. A sociedade
mineira contrabandeava ouro e diamante, além de atrasar o pagamento
dos impostos.
Com o fortalecimento das ideias
contra os portugueses, aconteceu a Inconfidência Mineira, tendo como
principais objetivos: buscar a autonomia da província; conseguir um
governo republicano com mandato de Tomás Antônio Gonzaga; tornar
São João Del Rei a capital; conseguir a libertação dos escravos
nascidos no Brasil; dar início à implantação da primeira
universidade da região; dentre outros.
Durante o movimento, as notícias de
que os inconfidentes tentariam derrubar o governo de Portugal
chegaram aos ouvidos do imperador, que decretou a prisão deles.
Tiradentes, para defender seus amigos, assumiu toda a
responsabilidade pelo movimento e foi condenado à morte.
O governo fez questão de mostrar em
praça pública o sofrimento de Tiradentes, a fim de inibir a
população de fazer manifestos que apresentassem ideologias
diferentes. Em 21 de abril de 1792, Tiradentes percorreu o trajeto,
chegando à cadeia pública da região, foi enforcado após a leitura
de sua sentença condenatória.
Ainda hoje podemos ver o museu da
Inconfidência Mineira, que está localizado na Praça Tiradentes, na
cidade de Ouro Preto, local onde é preservada a memória desse
acontecimento tão importante da história do Brasil, com o ciclo do
ouro e as obras de arte de Aleijadinho.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Disponível em: http://www.brasilescola.com/datas-comemorativas/tiradentes.htm
22 de Abril, descobrimento ou ocupação pelos portugueses?
Pedro Álvares Cabral foi o comandante da primeira
expedição portuguesa que chegou ao território que mais tarde
receberia o nome de Brasil.
As 13 caravelas lideradas por Cabral chegaram no
dia 22 de abril de 1500.
Dizem que este grande território foi
descoberto nesse dia e para muitas pessoas a história do Brasil
começou aí.
É assim que muitos livros didáticos ensinam.
Muita história acontecia por aqui antes da chegada dos
portugueses...
Os portugueses chegaram, ocuparam um território
que já existia, fizeram os habitantes desse território aceitar seu
jeito de viver, de falar, de acreditar em Deus, sem ao menos
perguntar se eles estavam interessados nisso.
- Os portugueses descobriram o Brasil.
- Os portugueses ocuparam o Brasil.
O que você acha mais adequado dizer?
Você escolheu a melhor alternativa se optou pela
alternativa b: "Os portugueses ocuparam
o Brasil". Se usamos a palavra descobrimento,
ou expressões como "o Brasil foi descoberto", "os
portugueses descobriram o Brasil", estamos cometendo um erro. E
estamos demonstrando desconhecimento sobre as populações indígenas,
que já existiam no Brasil, e suas histórias. Esse jeito de falar dá
a impressão de que não havia ninguém no imenso território que
veio a se chamar Brasil. Ou mostra que achamos que as culturas que
existiam aqui antes não valiam nada e que aquela que se instalou
depois lhes era superior. Achar isso é demonstrar preconceito!
Disponível em: http://pibmirim.socioambiental.org/antes-de-cabral
Povos indígenas no Ceará
“Teve
um tempo que nós para viver precisamos nos calar, e, hoje, nós
para viver precisamos falar”. (Pajé Luiz Caboclo)
A
história dos povos indígenas no Ceará é marcada por um intenso
processo de luta, resistência e afirmação étnica. Ainda hoje,
os indígenas lutam contra a invasão de seus territórios e
resistem às inúmeras violações de direitos e negação de suas
culturas e existência. Durante séculos, esses povos usaram o
silêncio como forma de se protegerem das perseguições sofridas
e do preconceito, mas – desde década de 1980 -, assumiram a
afirmação da identidade indígena como forma de resistência
legítima para dar continuidade à luta histórica por direito aos
seus territórios e pela afirmação de sua cultura, vida e
identidade.
No
Ceará, de acordo com dados do IBGE-Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística, relativos ao Censo 2010, existem 19.336
índios, divididos em 14 etnias. Destes, 12.598 estão na área
urbana e 6.738 na área rural. Estão distribuídos principalmente
nas cidades de: Crateús, Monsenhor Tabosa, Poranga,
Quiterianópolis, Tamboril, Itarema, Acaraú, Itapipoca, Caucaia,
Novo Oriente, Maracanaú, Pacatuba, Aquiraz,
São Gonçalo do Amarante.
TABAJARA,
TREMEMBÉ,
TAPEBA,
POTYGUARA/POTIGUARA,
PITAGUARY,
KARIRI,
KALABAÇA,
J
ENINPAPO-KANINDÉ,
GAVIÃO.
ANACÉ
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