“Teve
um tempo que nós para viver precisamos nos calar, e, hoje, nós
para viver precisamos falar”. (Pajé Luiz Caboclo)
A
história dos povos indígenas no Ceará é marcada por um intenso
processo de luta, resistência e afirmação étnica. Ainda hoje,
os indígenas lutam contra a invasão de seus territórios e
resistem às inúmeras violações de direitos e negação de suas
culturas e existência. Durante séculos, esses povos usaram o
silêncio como forma de se protegerem das perseguições sofridas
e do preconceito, mas – desde década de 1980 -, assumiram a
afirmação da identidade indígena como forma de resistência
legítima para dar continuidade à luta histórica por direito aos
seus territórios e pela afirmação de sua cultura, vida e
identidade.
No
Ceará, de acordo com dados do IBGE-Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística, relativos ao Censo 2010, existem 19.336
índios, divididos em 14 etnias. Destes, 12.598 estão na área
urbana e 6.738 na área rural. Estão distribuídos principalmente
nas cidades de: Crateús, Monsenhor Tabosa, Poranga,
Quiterianópolis, Tamboril, Itarema, Acaraú, Itapipoca, Caucaia,
Novo Oriente, Maracanaú, Pacatuba, Aquiraz,
São Gonçalo do Amarante.
TABAJARA,
TREMEMBÉ,
TAPEBA,
POTYGUARA/POTIGUARA,
PITAGUARY,
KARIRI,
KALABAÇA,
J
ENINPAPO-KANINDÉ,
GAVIÃO.
ANACÉ
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