terça-feira, 23 de abril de 2013

História do Brasil - Tiradentes


No dia 21 de abril comemora-se o dia de Tiradentes. Joaquim José da Silva Xavier, nasceu na Fazenda do Pombal, entre São José (hoje Tiradentes) e São João Del Rei em Minas Gerais, no ano de 1746, tornou-se o mártir da Inconfidência Mineira.
Tiradentes ficou órfão de mãe aos nove anos de idade, perdeu o pai aos onze anos, e foi criado pelo padrinho na cidade de Vila Rica, hoje conhecida como Ouro Preto.
O apelido de Tiradentes veio da profissão de dentista que exercera com muita responsabilidade, mas o ofício que mais lhe promoveu foi o de soldado, integrante do movimento da Inconfidência Mineira - que o levou à morte em praça pública, por enforcamento e esquartejamento.
A Inconfidência Mineira foi um abalo causado pela busca da libertação do Brasil diante da monarquia portuguesa, ocorrendo por longos anos, no final do século XVIII.
Na cidade de Vila Rica e nas proximidades da mesma eram extraídos ouro e pedras preciosas. Os portugueses se apossavam dessas matérias-primas e as comercializavam pelos países europeus, fazendo fortuna à custa das riquezas de nosso país, ou seja, o Brasil era grandemente explorado por essa nação.
O reinado de Portugal no Brasil cobrava impostos caríssimos (o quinto) e a população decidiu se libertar das imposições advindas do governo português. A sociedade mineira contrabandeava ouro e diamante, além de atrasar o pagamento dos impostos.
Com o fortalecimento das ideias contra os portugueses, aconteceu a Inconfidência Mineira, tendo como principais objetivos: buscar a autonomia da província; conseguir um governo republicano com mandato de Tomás Antônio Gonzaga; tornar São João Del Rei a capital; conseguir a libertação dos escravos nascidos no Brasil; dar início à implantação da primeira universidade da região; dentre outros.
Durante o movimento, as notícias de que os inconfidentes tentariam derrubar o governo de Portugal chegaram aos ouvidos do imperador, que decretou a prisão deles. Tiradentes, para defender seus amigos, assumiu toda a responsabilidade pelo movimento e foi condenado à morte.
O governo fez questão de mostrar em praça pública o sofrimento de Tiradentes, a fim de inibir a população de fazer manifestos que apresentassem ideologias diferentes. Em 21 de abril de 1792, Tiradentes percorreu o trajeto, chegando à cadeia pública da região, foi enforcado após a leitura de sua sentença condenatória.
Ainda hoje podemos ver o museu da Inconfidência Mineira, que está localizado na Praça Tiradentes, na cidade de Ouro Preto, local onde é preservada a memória desse acontecimento tão importante da história do Brasil, com o ciclo do ouro e as obras de arte de Aleijadinho.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Disponível em: http://www.brasilescola.com/datas-comemorativas/tiradentes.htm


Conheça mais sobre os índios do Brasil aqui.

22 de Abril, descobrimento ou ocupação pelos portugueses?



 
Pedro Álvares Cabral foi o comandante da primeira expedição portuguesa que chegou ao território que mais tarde receberia o nome de Brasil.
As 13 caravelas lideradas por Cabral chegaram no dia 22 de abril de 1500.
 Dizem que este grande território foi descoberto nesse dia e para muitas pessoas a história do Brasil começou aí.
É assim que muitos livros didáticos ensinam. Muita história acontecia por aqui antes da chegada dos portugueses...
Os portugueses chegaram, ocuparam um território que já existia, fizeram os habitantes desse território aceitar seu jeito de viver, de falar, de acreditar em Deus, sem ao menos perguntar se eles estavam interessados nisso.
    O que você acha mais adequado dizer?
  1. Os portugueses descobriram o Brasil.
  2. Os portugueses ocuparam o Brasil.
Você escolheu a melhor alternativa se optou pela alternativa b: "Os portugueses ocuparam o Brasil". Se usamos a palavra descobrimento, ou expressões como "o Brasil foi descoberto", "os portugueses descobriram o Brasil", estamos cometendo um erro. E estamos demonstrando desconhecimento sobre as populações indígenas, que já existiam no Brasil, e suas histórias. Esse jeito de falar dá a impressão de que não havia ninguém no imenso território que veio a se chamar Brasil. Ou mostra que achamos que as culturas que existiam aqui antes não valiam nada e que aquela que se instalou depois lhes era superior. Achar isso é demonstrar preconceito!

Povos indígenas no Ceará

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Teve um tempo que nós para viver precisamos nos calar, e, hoje, nós para viver precisamos falar”. (Pajé Luiz Caboclo)
A história dos povos indígenas no Ceará é marcada por um intenso processo de luta, resistência e afirmação étnica. Ainda hoje, os indígenas lutam contra a invasão de seus territórios e resistem às inúmeras violações de direitos e negação de suas culturas e existência. Durante séculos, esses povos usaram o silêncio como forma de se protegerem das perseguições sofridas e do preconceito, mas – desde década de 1980 -, assumiram a afirmação da identidade indígena como forma de resistência legítima para dar continuidade à luta histórica por direito aos seus territórios e pela afirmação de sua cultura, vida e identidade.
No Ceará, de acordo com dados do IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, relativos ao Censo 2010, existem 19.336 índios, divididos em 14 etnias. Destes, 12.598 estão na área urbana e 6.738 na área rural. Estão distribuídos principalmente nas cidades de: Crateús, Monsenhor Tabosa, Poranga, Quiterianópolis, Tamboril, Itarema, Acaraú, Itapipoca, Caucaia, Novo Oriente, Maracanaú, Pacatuba, Aquiraz, São Gonçalo do Amarante.


Índios do Ceará:
TABAJARA,
TREMEMBÉ,
TAPEBA,
POTYGUARA/POTIGUARA,
PITAGUARY,
KARIRI,
KALABAÇA, J
ENINPAPO-KANINDÉ,
GAVIÃO.
ANACÉ

Disponível em:





18 de abril – Dia Nacional do Livro Infantil



 O dia 18 de abril foi instituído como o dia nacional da literatura infantil, em homenagem à Monteiro Lobato.
“Um país se faz com homens e com livros”. Essa frase criada por ele demonstra a valorização que dava à leitura e sua forte influência no mundo literário.
Monteiro Lobato foi um dos maiores autores da literatura infanto-juvenil brasileira. Nascido em Taubaté, interior de São Paulo, em 18 de abril de 1882, iniciou sua carreira escrevendo contos para jornais estudantis. Em 1904 venceu o concurso literário do Centro Acadêmico XI de Agosto, época em que cursava a faculdade de direito.
Como viveu um período de sua vida em fazendas, seus maiores sucessos fizeram referências à vida num sítio, assim criou o Jeca Tatu, um caipira muito preguiçoso.
Depois criou a história “A Menina do Nariz Arrebitado”, que fez grande sucesso. Dando sequência a esses sucessos, montou a maior obra da literatura infanto-juvenil: O Sítio do Picapau Amarelo, que foi transformado em obra televisiva nos anos oitenta, sendo regravado no final dos anos noventa.
Dentre seus principais personagens estão D. Benta, a avó; Emília, a boneca falante; Tia Nastácia, cozinheira que preparava famosos bolinhos de chuva, Pedrinho e Narizinho, netos de D. Benta; Visconde de Sabugosa, o boneco feito de sabugo de milho, Tio Barnabé, o caseiro do sítio que contava vários “causos” às crianças; Rabicó, o porquinho cor-de-rosa; dentre vários outros que foram surgindo através das diferentes histórias. Quem não se lembra do Anjinho da asa quebrada que caiu do céu e viveu grandes aventuras no sítio?
Dentre suas obras, Monteiro Lobato resgatou a imagem do homem da roça, apresentando personagens do folclore brasileiro, como o Saci Pererê, negrinho de uma perna só; a Cuca, uma jacaré fêmea muito malvada; e outros. Também enriqueceu suas obras com obras literárias da mitologia grega, bem como com personagens do cinema (Walt Disney) e das histórias em quadrinhos.
Na verdade, através de sua inteligência, mostrou para as crianças como é possível aprender através da brincadeira. Com o lançamento do livro “Emília no País da Gramática”, em 1934, mostrou assuntos como adjetivos, substantivos, sílabas, pronomes, verbos e vários outros. Além desse, criou ainda Aritmética da Emília, em 1935, com as mesmas intenções, porém com as brincadeiras se passando num pomar.
Monteiro Lobato morreu em 4 de julho de 1948, aos 66 anos de idade, no ano de 2002 foi criada uma Lei (10.402/02) que registrou o seu nascimento como data oficial da literatura infanto-juvenil.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
 


segunda-feira, 8 de abril de 2013


A mulher

O dia da mulher chegou
Ou ainda vai chegar
Não sei o que dizer
Só basta esperar.
A mulher é bonita
Maquiagem gosta de usar
Salto vai botar
Olha como ela vai andar.
A mulher usa chapéu
Boné até que pode ser

A poesia já acabou
Vamos aplaudir
No dia da mulher
Vamos nos divertir.


Luana
4º ano A

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Comemoração da Páscoa

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No dia 27 de março de 2013, aconteceu na escola Cazuza Bezerra a comemoração da Páscoa. Na ocasião, os alunos da referida escola realizaram apresentações como: músicas, jogral, peça teatral e danças.
Coelhinhos do Pré I
Apresentação dos símbolos da Páscoa


Jogral "A Páscoa no mundo"

Vídeo: Dramatização da música Ressuscita-me de Aline Barros
 5º ano C - Professora: Patrícia Gurgel